
Nesta sexta-feira (07/02), foi realizada a primeira reunião entre a coordenação do Sinterg e a Prefeitura, sob a gestão de Darlene Pereira (PT). As representantes da categoria entregaram um ofício contendo as principais pautas das trabalhadoras e trabalhadores da educação à chefe do Executivo e às(aos) secretárias(os) Cleuza Sobral Dias (Educação), Alexandre Protásio (Fazenda), Ricardo Amaral (Gestão Administrativa e Licitações) e Claudio Costa (Relações Institucionais). Representando o Sinterg, participaram as coordenadoras Suzane Barros, Lisiane Kisner, Meri Barbosa e Paula Antes, além de membros da assessoria jurídica do sindicato.
Esse tipo de reunião, envolvendo as duas instituições no início do ano, não ocorria desde 2020. Durante o encontro, foram discutidos temas como o cronograma de pagamento da reposição salarial, o cumprimento da Lei do Piso, elaboração de uma plataforma de gestão docente, a falta de profissionais, a migração do sistema geral do município, plano de carreira unificado, entre outros.
A prefeita Darlene Pereira, após ouvir as reivindicações, afirmou: “É um novo tempo, e o nosso ponto de partida é garantir professores e monitores em sala de aula. Abrimos edital para monitores em janeiro e queremos assegurar alimentação de qualidade e material escolar”. A gestora destacou as dificuldades enfrentadas e as primeiras ações do governo para o início do ano letivo.
O pagamento da reposição salarial, incluindo o retroativo de janeiro, está previsto para fevereiro, conforme informado pelo secretário Alexandre Protásio.
Além disso, está prevista a criação de uma comissão para tratar de diversos assuntos relacionados à educação, incluindo o estudo para a aplicação integral da Lei do Piso, que atualmente apresenta um déficit de 44,72%, conforme cálculos do Sinterg, considerando o reajuste de 4,60%. E o cumprimento integral da hora-atividade, prevista na Lei.

obre a falta de profissionais, a secretária Cleuza Sobral comprometeu-se a nomear os aprovados no concurso vigente para preencher as vagas disponíveis, além de realizar novas convocações e contratações. A Prefeitura também está avaliando a possibilidade de um novo concurso, conforme a necessidade da rede.
Em relação à carência de monitores, um problema recorrente no início das aulas, a secretária de Educação informou que já foram contratados 450 monitores, e o número deve chegar a 700.
O Sinterg e a Smed estão discutindo a realização de uma nova reunião antes do início do ano letivo. Além disso, está previsto para abril um encontro mais amplo entre a gestão municipal e o sindicato para debater questões cotidianas da categoria e os desafios enfrentados nas escolas.

